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Após 9 enchentes, Tarauacá estima prejuízo de R$ 40 mil

Município espera nova enchente no mês de março; ‘desafio’, diz prefeito. Ação Global deve ser realizada novamente na cidade devido às cheias.

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Município espera nova enchente no mês de março; ‘desafio’, diz prefeito. Ação Global deve ser realizada novamente na cidade devido às cheias.

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A cidade acreana de Tarauacá, distante 400 quilômetros de Rio Branco, ainda não conseguiu se recuperar da enchente histórica que atingiu o município em novembro de 2014. De lá até fevereiro deste ano, a cidade encarou ainda outras oito enchentes, das quais três de grandes proporções.  No domingo (21), o Rio Tarauacá transbordou pela nona vez em três meses. Com tantas subidas do rio, a prefeitura estima um prejuízo de R$ 40 milhões na zona rural e urbana.

“Na primeira cheia em novembro a estimativa de prejuízo era de R$ 15 milhões, o número que tenho agora é uma dedução, mas acredito que estamos passando de R$ 40 milhões na zona rural e urbana. Hoje [sexta-feira, 27], ele está com 8,40 metros. E a previsão é que em março venham as maiores água, mas vamos enfrentar esse desafio”, destaca o prefeito da cidade, Rodrigo Damasceno.

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Após a última cheia, a cidade passa por reparações estruturais e de limpeza. O prefeito diz ainda que na tarde desta sexta-feira (27) fechou acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac) para que a Ação Global fosse realizada novamente no município em decorrência das constantes cheias que a cidade tem passado.

“Além disso, fechamos com Sesc, Senac e Senai para a realização de cursos profissionalizantes, em especial na construção civil, em virtude do que a cidade tem passado desde novembro. Nós temos que plantar a esperança na população e a esperança só vem com a possibilidade de uma alternativa para a vida melhor. Vamos superar essas cheias e enfrente março, quando ainda tem a possibilidade de alagar”, finaliza.

Há dois dias, o Rio Tarauacá vem apresentando sinais de vazante e atingiu nesta sexta-feira (27) 8,85 metros, abaixo da cota de transbordo que é de 9 metros. No município, as famílias atingidas pela cheia retornaram para suas casas.

Entenda o caso
Em novembro de 2014, o prefeito Rodrigo Damasceno chegou a decretar estado de calamidade pública em Tarauacá. Registrada como uma das maiores cheias que a cidade passou, o nível do rio ultrapassou 12 metros e atingiu mais de 70% da cidade.
A segunda grande cheia foi registrada em Tarauacá durante janeiro quando o rio voltou a subir e desabrigar famílias na cidade. Somente em janeiro, o rio chegou a subir duas vezes.

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Em fevereiro deste ano, várias cidades do Acre sofrem com o transbordamento dos rios. Brasileia foi tomada pelas águas em quase 100%, o que fez o estado decretar calamidade pública.

Mais de 83 mil pessoas foram atingidas pelas cheias dos rios acreanos em sete municípios. Por causa disso, o governo do Acre decretou situação de emergência em pelo menos seis cidades do estado, nesta terça-feira (24). São elas Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Xapuri, Rio Branco e Tarauacá.

Tácita Muniz Do G1 AC

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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas

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Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co

(MPF)  – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.

Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.

Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.

Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.

Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.

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As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.

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