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Mulher de 92 anos deu à luz a um bebê de pedra com mais de 60 anos

Uma mulher de 92 anos deu à luz a um bebê de 60 anos completamente petrificado.

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Uma mulher de 92 anos deu à luz a um bebê de 60 anos completamente petrificado.

bebe de pedra

Isso pode soar um pouco estranho, mas o caso ocorreu e foi registrado na China com a dona Huang Yijun, no sul do país. Em sua barriga, o feto tornou-se um litopédio – em outras palavras, um “bebê de pedra”, literalmente.

Este é um fenômeno extremamente raro que ocorre quando existe uma grave falha durante a gravidez e o feto começa um processo de calcificação.

De acordo com a Dra. Natalie Burger, endocrinologista e especialista em fertilidade do Texas Fertility Center, tudo começa quando o óvulo fertilizado fica preso em seu caminho para o útero, então, ele se desenvolve fora dele.

Normalmente, uma gravidez ectópica vai significar a ocorrência de uma gravidez tubária, mas em poucos casos a gravidez realmente ocorre dentro da cavidade abdominal – por exemplo, no meio do intestino, ovário ou até mesmo na aorta. Estes últimos casos são muito mais raros, e podem ser perigosos”.

Quando uma gravidez fora do útero ocorre, em geral, os médicos costumam orientar que as pacientes interrompam a gravidez, pelo grande risco que elas correm. Muitos fetos não chegam ao desenvolvimento completo e morrem por falta de suprimento de sangue.

Em outros casos, o feto se desenvolve até um certo tamanho, e se torna grande demais para ser absorvido pelo próprio organismo. O feto e a bolsa amniótica começam a, lentamente, se calcificarem, transformando-se em uma verdadeira pedra. Isso ocorre porque o organismo quer proteger o corpo da mulher de uma infecção provocada pelo apodrecimento na decomposição. Como o corpo da mãe não reconhece aquela massa endurecida como “estrangeira”, complicações não ocorrem e ele pode, basicamente, ficar no local depositado por toda a vida.

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mulher

Bebês de pedra são extremamente raros e existem até mitologia em torno deles. Um artigo publicado em 1996 no Journal of the Royal Society of Medicine, mostrou que apenas 290 casos de litopédio foram documentados pela literatura médica mundial. Aparentemente, o primeiro caso ocorreu em com uma mulher francesa chamada Madama Colombe Chatri, de 68 anos. O fato só foi descoberto após sua morte em 1582 quando os médicos realizaram uma autópsia. Ela sentia fortes dores e seu abdômen era duro. Ela carregava um bebê de pedra por mais de 28 anos.

A duração média de uma “gravidez de pedra” é de 22 anos e o caso da chinesa Huang Yijun foi um marco porque ela ultrapassou os 50 anos de gestação.

A médica foi questionada: Como uma mulher pode carregar um bebê de pedra por décadas e não perceber que algo está errado? A Dra. Natalie Burger respondeu que as mulheres simplesmente pensam que perderam a gravidez e não pensam que algo tão raro pode ter ocorrido.

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Em muitos casos, a falta de dinheiro e de recursos de saúde pública em alguns países, faz com que as pessoas não procurem ajuda médica pelos enormes custos financeiros.

Huang Yijun disse que os médicos informaram em 1948 que ela tinha um bebê de pedra, mas ela simplesmente ignorou os avisos porque não tinha dinheiro para fazer uma cirurgia de retirada.

bebe de pedra 1

Litopédios podem pesar até 9 kg e podem provocar obstrução intestinal, abscesso pélvico e problemas em uma nova gravidez.

A autópsia de Madame Chatri em 1582 tornou-se um best-seller instantâneo entre os médicos da época e o bebê calcificado foi vendido a um comerciante muito rico na França. Ele colocou o feto em exposição em um museu de curiosidades em Paris.

O feto fossilizado foi vendido várias vezes, até ser adquiro finalmente por um rei que o colocou no Museu Real da Dinamarca em 1653. Duzentos anos depois, o museu foi extinto e transferiu o feto para o Museu de História Natural da Dinarmarca.

Após décadas, o bebê desapareceu e nunca mais foi encontrado.

bebe de pedra 2

Osmarinho Valverde: Jornalciencia.com

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Ucrânia: Republicanos se dividem sobre ajuda a Kiev e podem ser parte de mudança no conflito, diz CNN

Diversos membros de alto escalão do partido já anunciaram sua intenção de “estudar cuidadosamente” os gastos dos EUA na Ucrânia

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Diversos membros de alto escalão do partido já anunciaram sua intenção de “estudar cuidadosamente” os gastos dos EUA na Ucrânia – Foto: Reuters / Tom Brenner

Sputnik – Membros do Partido Republicano, dos Estados Unidos, correm o risco de entrar em desacordo sobre a ajuda militar do país à Ucrânia, caso a sigla passe a ter maioria no Congresso após as eleições de meio de mandato, em novembro, informa a CNN, citando congressistas.

Como lembra o canal de TV estadunidense, diversos membros de alto escalão do partido já anunciaram sua intenção de “estudar cuidadosamente” os gastos dos EUA na Ucrânia na hipótese de uma vitória republicana nas eleições.Além disso, o líder da minoria republicana na Câmara dos Deputados dos EUA, Kevin McCarthy, já afirmou que, neste cenário, Washington continuará prestando assistência militar a Kiev, mas não haverá mais “cheque em branco”.

McCarthy também disse que cortar gastos em geral será a prioridade, se os republicanos conquistarem o controle da Câmara. A mídia aponta que ele tem chances de se tornar o presidente da Casa em janeiro, a depender das eleições.Ao mesmo tempo, a CNN recorda que, por outro lado, o líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, apoiou publicamente a preservação dos volumes de ajuda militar concedidos a Kiev até o momento.A publicação avalia que a divisão no partido pode se tornar “um ponto de discórdia” e “ser parte de uma mudança maior” no conflito ucraniano.

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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirma que os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) estão “brincando com fogo” ao fornecer armas à Ucrânia. Conforme anunciou o ministro russo da pasta, Sergei Lavrov, qualquer carga que contenha armas à Ucrânia se tornará alvo legítimo para Moscou.

Em outra ocasião, o porta-voz presidencial, Dmitry Peskov, ressaltou que a política de envio de armas à Ucrânia não contribui para o sucesso das negociações russo-ucranianas.

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