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18 bebês morreram na maternidade de Tarauacá somente em 2019, denuncia vereadora
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A vereadora de Tarauacá, Janaína Furtado (Rede), chamou atenção das autoridades do Estado do Acre para tomar providências cabíveis para conter o número de mortes de bebês na maternidade de Tarauacá.
Segundo a vereadora, em 2019 já foram registrados 18 óbitos de recém-nascidos.
Janaína diz que foi procurada por mãe que perderam seus filhos e se reuniu com a diretora da unidade para saber o que está acontecendo na maternidade de Tarauacá.
“Em 2019, já são 18 bebês que morreram e isso tem deixado mães em pânico quando vão pra maternidade dar à luz”, diz Furtado.
Vejo o relato da parlamentar:
Estou preocupada com o número de mortes de bebês na Maternidade Ethel Muriel Geddis do município de Tarauacá, e além das mulheres grávidas, os profissionais de saúde e direção da unidade de saúde vivem um certo dilema.
Procurada por um grupo de mulheres grávidas e mães que perderam seus bebês, me reuni com a diretora do Hospital Sansão Gomes, Laura Pontes, que também é responsável pela maternidade. Quis saber as razões de tantas mortes de bebês e se os governos estão agindo afim de evitar essas perdas.
Conversei com a Laura e com a diretora da maternidade enfermeira Merivânia Daniel e elas me relataram que a direção e a equipe de profissionais de saúde tentam cumprir todos os procedimentos que lhe são atribuídos e mesmo assim as mortes acontecem
Pra se ter uma ideia são em media 100 partos por mês e esse número de mortes é alto desde 2015, quando se computou 30 mortes durante o ano. Em 2016 foram 36, 2017 foram 25 e 2018 morreram 24 bebês, considerando todas as causas. Em 2019, já são 18 bebês que morreram e isso tem deixado mães em pânico quando vão pra maternidade dar a luz”.
Conhece a diretora Laura Pontes, sabe da sua capacidade, empenho e dedicação na gestão da saúde estadual em Tarauacá. “Conversei com a Laura sobre as medidas que estão sendo tomadas e ela disse que a secretaria de saúde já foi informada do problema e que uma equipe de investigação da SESACRE vem ao município para identificar as possíveis causas”.
A hora é de juntar forças e buscar apoio em todos os poderes e na sociedade para tentar se resolver o problema. “Não adianta atirarmos pedra e culpar os médicos, enfermeiros, técnicos e direção da maternidade, que não vamos resolver a situação. A hora é de juntar forças”.
Nesta terça feira (24),vou convidar os demais vereadores para agirem em conjunto em busca de solução para esse numero alto de óbitos de bebês na maternidade. “Não podemos mais admitir que as nossas mulheres na hora mais importante de suas vidas que é o momento de dar a luz tenha seus sonhos e suas expectativas interrompidas da forma mais dramática que se pode ter que é a morte”. Informações Folha do Acre
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Deputado Edvaldo Magalhães denuncia que afastamento de diretora de escola pelo governo de Gladson Cameli foi arbitrário
O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) rechaçou a deposição da professora Ada Cristina Nunes Azevedo, do cargo de diretora da Escola Estadual Armando Nogueira, localizada em Rio Branco. De acordo com o parlamentar, está havendo uma ‘perseguição’ contra a trabalhadora.
“Bastou sair esse vídeo para que rapidamente se tirasse da cartola, como um coelho inventado de último minuto, uma decisão da Secretaria de Educação e um ato do secretário de Educação: afastamento da diretora daquele estabelecimento de ensino. Porque se instalou uma sindicância, cujo o resultado só apareceu depois do vídeo e afastaram a diretora. A acusação? Desvio de merenda. No relatório, assim dizia a matéria que eu li, que foi comprovado que durante a merenda, estavam lá os servidores merendando juntos com os alunos. Sabem quem são os servidores que estavam merendando junto com os alunos? São os terceirizados que o governo não paga, que estão com os salários atrasados. Isso entra no relatório como se um crime cometido fosse, de uma merendeira, uma servente, um vigia merendar junto com os alunos de uma escola. A quantidade de servidores de apoio dessas unidades de ensino é bem menor do que os que faltam no dia da merenda, porque todo dia faltam alunos nas escolas”, disse.
Ainda de acordo com Edvaldo Magalhães, a Escola Armando Nogueira, que é dedicada ao ensino integral, reivindicou no começo do ano o pagamento de gratificações. “Essa escola no início do ano letivo fez paralisações, fechou àquela rua de acesso à escola por conta da gratificação dos professores que atuam no ensino integral. Incomodou a Secretaria de Educação”.
E acrescentou: “Eu assisti a entrevista do secretário de Educação, que para justificar um ato ilegal, porque se uma sindicância afasta o diretor, quem assume é o coordenador de Ensino. Tem que dizer por quanto tempo, as condições que o afasta. O que disse o secretário de Educação? ‘Quando foram prorrogados os mandatos, a Secretaria pode nomear qualquer um’. Não pode. Tem que ter critério para substituição”, afirmou ao dizer que não foram cumpridos os requisitos previstos na lei de gestão democrática das unidades escolares.
Veja o vídeo:
No governo de Gladson Cameli merenda da Escola Armando Nogueira estava sendo feita com carne estragada e com pelanca. pic.twitter.com/IjJj0rcDpO
— 3 de Julho Notícias (@3dejulhonoticia) April 15, 2024
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