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Índios perdem plantações em enchente em Tarauacá
‘Nunca vimos isso na nossa história’, diz cacique sobre a enchente. Cheia já desabriga cinco mil famílias no interior do Acre.
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‘Nunca vimos isso na nossa história’, diz cacique sobre a enchente. Cheia já desabriga cinco mil famílias no interior do Acre.
Aline Nascimento Do G1 AC
Índios das aldeias Nova Esperança e Mutum, localizadas no Rio Gregório, distante 90 km do município de Tarauacá, perderam plantações, casas, animais, alimentos e açudes com criações de peixes durante a enchente que atinge a região. Ao menos 565 índios da etnia Yawanawá foram atingidos inesperadamente pelas águas do Rio Gregório, afluente do rio Tarauacá, durante o fim de semana.
De acordo com o cacique da aldeia Nova Esperança, Biraci Brasil, 10 casas, das duas aldeias, foram arrastadas pelas águas do rio durante a chuva que caiu na noite de sexta-feira (15). Nos 24 anos em que mora na aldeia, segundo Biraci, essa é a primeira vez que as águas do Rio Gregório atingem as casas chegando a desabrigar as famílias.
O cacique conta que durante a cheia os índios perderam galinhas, porcos, cachorros, plantações de milho, macaxeira, banana e os açudes com os peixes foram inundados pelas águas.
“Nunca vimos na nossa história o que aconteceu nesta sexta-feira, porque o Rio Gregório é um rio calmo, baixo e raso. Passou uma enxurrada levando tudo, casas, nossos açudes com os peixes, plantações de macaxeira, milho e nossa marcenaria ficou inundada . Teve gente que ficou só com a roupa do corpo”, lamenta o cacique.
Ainda de acordo com Biraci, as famílias atingidas pela enchente estão sendo remanejadas para as aéreas mais alta das aldeias. Destas famílias, dez estão abrigadas na arena da aldeia, local onde ocorre o Festival Yawanawá.
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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas
Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co
(MPF) – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.
Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.
Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.
Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.
Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.
As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.
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