SÓ PARA OS AMIGOS LEITORES VEREM COMO FOI O PROCESSO DE INSTALAÇÃO DA INDUSTRIA.
Por Almir Andrade
A indústria de água mineral da região do Alto Acre, já está no mercado há poucos anos, mas o suficiente para conquistar seus clientes. Hoje a indústria de água mineral Lindalva, aquece a economia do município com 43
empregos. A segunda marca é Tia Eliza, empresa que abraçou a água mineral Lindalva pela qualidade do produto.
A indústria hoje, abastece os municípios do Alto Acre e a capital Rio
Branco, os caminhões e carretas levam a água para o seu destino legal.
Para o empresário Raildo Lima, “essa empresa está a cada dia crescendo, graças aos seus clientes que compram a água fortalecendo a industria da região, que tem como objetivo o aquecimento da economia e geração de empregos e renda” finalizou Raildo proprietário da indústria Água Mineral Lindalva.
Água Lindalva: ANVISA autoriza funcionamento de indústria no Alto Acre
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou o funcionamento da Indústria de Água Mineral Lindalva, após uma intervenção política feita pelo Programa Assembléia Aberta e pela deputada federal Perpétua Almeida em defesa dos mais de cem empregos diretos que estão sendo gerados pelo empreendimento.
A empresa, situada no quilômetro 28 da Estrada do Pacífico, já tinha aval do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e havia cumprido todas as exigências sanitárias de Segurança do Trabalho. A concessão para funcionamento estava emperrada há mais de cinco meses em razão de burocracias que a Anvisa considerou protocolares.
A ordem para a comercialização beneficiará toda a comunidade urbana do Alto Acre, em especial as cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, que compram água mineral de Rio Branco e Senador Guiomard.
O deferimento foi publicado no Diário Oficial da União
(DOU) desta segunda-feira e o empresário Railton Lima, proprietário, planeja inaugurar a indústria na segunda quinzena deste mês. “Estava sendo um sufoco. Toda a estrutura custou mais de R$ 2 milhões, mas estava parada há 14 meses. Agora é trabalhar para pagar as contas”, disse o empresário.
Em fevereiro, a deputada Perpétua Almeida interveio junto ao diretor nacional da Anvisa, Agnelo Queiroz, a quem ela pediu uma solução administrativa para o impasse. Naquele momento, o empreendimento, financiado pelo FNO, já recebia demandas das empreiteiras que trabalham ao longo da rodovia e de cidades peruanas e bolivianas que enfrentavam surtos de dengue.
“Foi justo cobrar uma solução para este problema. Além da questão da saúde pública, o desenvolvimento daquela região estava ameaçado também”, explicou a deputada.
A fábrica de água mineral, que tem capacidade para engarrafar 1.200 galões de 20 litros por hora, já treinou os funcionários que pretende contratar e os profissionais (entre eles bioquímicos) que emitirão os laudos diários de produção estão aptos ao trabalho.
“O mérito deste empreendimento é fantástico. Não poderia haver empecilho para trancar o funcionamento da empresa”, afirmou o diretor da Anvisa, que recebeu um apelo do deputado Edvaldo Magalhães, presidente da Aleac, para que o governo tomasse providências sensatas neste caso. Edvaldo discursou em nome do projeto “Assembléia Aberta”, que percorre o interior do estado anotando os problemas e buscando soluções para melhorar a qualidade de vida no interior do Acre.
Há 1 ano, o empresário vem pagando o empréstimo contraído junto ao Basa. A mensalidade, de atuais R$ 6 mil, tenderá a subir para R$ 20 mil já no mês de julho. “Até hoje, a gente vem pagando 50% da carência, de acordo com o contrato. Mas as nossas instalações já consumiram mais de R$ 1,5 milhão e não está havendo retorno algum. Agora, vamos ter condições de minimizar esse prejuízo”, agradeceu ele.