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Após declaração de delegado, gays criam protesto “Eu quero uma surra de cipó”

Na reportagem publicada nessa segunda-feira (18) o delegado usou o espaço do leitor para prestar esclarecimentos.

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Na reportagem publicada nessa segunda-feira (18) o delegado usou o espaço do leitor para prestar esclarecimentos.

Casal gay que falou com a reportagem da ContilNet Notícias foi um dos primeiros a aderirem a promoção/Foto: Arquivo Pessoal

Homossexuais publicam imagens da campanha na internet/Foto: Arquivo Pessoal

A declaração polêmica do delegado de Polícia Civil do Acre, Mardílson Vitorino, que sugeriu uma “surra de cipó roxo” ao casal de gays entrevistado pela ContilNet Notícias, acendeu uma corrente a favor de gays, lésbicas e simpatizantes, nas redes sociais.

Um grupo criou a promoção “Eu quero uma surra de cipó” como protesto às declarações de Vitorino. A campanha foi lançada pelo presidente da Associação de Homossexuais do Acre (AHAC), Germano Marino, que prometeu bonificar com R$ 400 os vencedores.

surra-cipo3Germano criou, ainda, um regulamento para a promoção. “Você pode mandar sua foto aqui mesmo, na minha página, ou faça a sua marcação. A melhor foto será julgada para receber a premiação de R$ 400 para a melhor imagem. Use da sua criatividade e imaginação. Expressões como estas, que incitam a violência e o ódio para com os homossexuais, temos que abominar. Podemos juntos, homossexuais e héteros, de forma criativa, alegre e feliz, combater atitudes e expressões preconceituosas. A Associação de Homossexuais do acre irá fazer o julgamento da melhor imagem, para fazer a devida premiação”, escreveu Germano em sua página.

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O presidente da AHAC também exigiu uma retração do delegado e da Secretaria de Polícia Civil do Acre.

“Tenho toda certeza que a Secretaria de Polícia Civil, através de seu representante, o secretário Emílson Farias, não compactua com as declarações do delegado de Polícia Civil, Mardílson Vitorino, que sugere surra com cipó em casal gay que concedeu entrevista à ContilNet. A Polícia Civil do Acre é uma instituição que preza e zela por toda a sociedade acreana. Tem relevantes serviços prestados e, acima de tudo, homens e mulheres honrados que não compactuam com essa incitação à violência e discriminação. Seria de bom tom a Secretaria de Polícia Civil fazer uma nota de repúdio a essas declarações de um agente público da Polícia Civil do Acre que está a zelar pela paz da população acreana. Jamais podemos deixar que expressões dessa natureza possam manchar essa instituição, que é a Polícia Civil do Acre!”, publicou.

Da Redação Da Agência ContilNet 

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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas

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Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co

(MPF)  – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.

Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.

Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.

Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.

Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.

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As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.

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