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12 estados e o DF já aprovaram currículo de referência para escolas do infantil e fundamental

Documentos foram elaborados após aprovação da Base Nacional Comum Curricular e agora servirão para que cada escola elabore seu projeto pedagógico; prazo para concluir o processo termina em 2020.

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Documentos foram elaborados após aprovação da Base Nacional Comum Curricular e agora servirão para que cada escola elabore seu projeto pedagógico; prazo para concluir o processo termina em 2020.

Exatamente um ano após a aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) dos ensinos infantil e fundamental, pelo menos 12 estados e o Distrito Federal já aprovaram seus currículos de referência para escolas dessas duas etapas de ensino. Segundo um levantamento do Ministério da Educação, até a sexta-feira (14) outros sete estados tinham previsão de concluir esse processo até 31 de dezembro.

Os documentos foram elaborados a partir da BNCC e serve como referência para que cada escola elabore o seu projeto político-pedagógico, que, segundo Kátia Smole, secretária de Educação Básica do MEC, representa a “materialização” das intenções pedagógicas da base curricular.

Veja abaixo a situação pelo Brasil até a sexta:

Etapas de elaboração do currículo estadual

Após a homologação da BNCC pelo MEC, cada estado criou comissões reunindo os municípios para a elaboração da proposta curricular e, de acordo com Kátia, os redatores foram escolhidos conjuntamente por estados e municípios.

O processo ocorreu durante todo o ano, e o primeiro estado que conseguiu aprovar a proposta foi o Paraná, em 22 de novembro. Nesta semana, segundo o MEC, Espírito Santo, Pernambuco e Minas Gerais concluíram o processo.

Cada estado precisa cumprir quatro etapas até a aprovação da proposta curricular:

Elaborar um documento preliminar a partir da BNCC, mas incluindo os aspectos do contexto regional
Realizar uma consulta pública a respeito do documento preliminar
Elaborar uma versão final do documento, sistematizada a partir do resultado da consulta pública, e entregá-la ao Conselho Estadual de Educação (CEE)

Aprovar o documento no conselho

Veja abaixo a situação de cada estado:

Já aprovaram o documento final no CEE:

Ceará

Distrito Federal

Espírito Santo

Goiás

Mato Grosso

Mato Grosso do Sul

Minas Gerais

Paraíba

Paraná

Pernambuco

Rio Grande do Norte

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Sergipe

Tocantins

Já entregaram o documento final ao CEE:

Acre

Alagoas

Amazonas

Amapá

Bahia

Pará

Piauí
Rio Grande do Sul

Rondônia

Roraima

Estão sistematizando o documento após a consulta pública:

Maranhão

São Paulo

Rio de Janeiro

Já elaborou o documento preliminar, mas não terminou a consulta pública:

Santa Catarina

Segundo os dados do MEC de outubro desse ano, pessoas de 3.056 municípios brasileiros (ou 55% do total) participaram das consultas públicas sobre o currículo base das escolas.

Currículo estadual x projeto pedagógico

“Os estados e municípios estão fazendo as suas propostas curriculares e seus currículos de referência, e agora as escolas vão ter que produzir, a partir disso, os seus projetos pedagógicos”, explicou Kátia em entrevista.

“O projeto pedagógico da escola é que vai dizer tudo: como a escola avalia, como ela organiza as turmas. Então, ela faz com que as grandes intenções pedagógicas e de desenvolvimento integral sejam materializadas para acontecer na escola.”

Os projetos pedagógicos já existem nas escolas. A novidade, segundo a secretária, é que agora as gestões escolares terão um documento único nacional como ponto de partida.

“O que é que todas as escolas do país vão ter em comum? É que todos os currículos retratam, traduzem as habilidades que estão previstas na base e as dez competências gerais para organizar o ensino e a aprendizagem na escola.” – Kátia Smole

Ela estima que, a partir do momento em que os currículos de referência são aprovados, o prazo de adequação dos projetos pedagógicos dure cerca de um semestre.

O prazo para a finalização desse processo termina no início de 2020, segundo a resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que aprovou a BNCC.

Currículos municipais

Kátia afirmou que, como os currículos de referência estaduais já contemplam os contextos regionais, e como cada escola ainda precisa imprimir suas especificidades no projeto pedagógico, os 5.570 municípios não são obrigados a elaborar sua própria proposta curricular, mas podem optar por fazê-lo.

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“As regionalidades já foram contempladas na elaboração do regime de colaboração”, disse ela. Na quarta-feira (12), durante o evento Educação 360, em São Paulo, a secretária afirmou que 80% dos municípios aderiram ao “regime de colaboração”, que ocorre quando as diferentes redes de ensino (municipal, estadual e federal), que têm autonomia, decidem elaborar o processo por meio de uma parceria colaborativa.

“Não é necessário fazer um currículo para cada município, mas é importante que fique claro que o município que quiser fazer tem essa liberdade, desde que o currículo dele dialogue com o que foi feito com o currículo estadual, que está bastante alinhado com a base.”

Próximos passos

A elaboração dos currículos estaduais e adequação dos projetos político-pedagógicos é um dos passos seguintes à aprovação da BNCC. As outras duas mudanças principais são a reforma dos materiais didáticos e a formação dos professores para tirarem os currículos do papel.

“O ano de 2019 é um ano bem importante, porque é o currículo começa a ser traduzido na prática com essas duas ações essenciais: a elaboração dos processos pedagógicos e também a formação continuada dos educadores”, explicou Kátia que, na quinta-feira (13), apresentou a jornalistas uma proposta de Base Nacional Comum de Formação de Professores (BNC Formação de Professores).

Entre as ações sugeridas pelo MEC estão instituir uma prova obrigatória para os professores recém-formados poderem atuar em escolas, substituir o estágio obrigatório das licenciaturas por uma residência pedagógica, aumentar a carga horária de atividades práticas nos cursos de formação de professores e reformar a estrutura do curso de pedagogia.

Kátia Smole, secretária de Educação Básica do MEC, durante o evento Educação 360, na quarta-feira (12) em São Paulo — Foto abaixo.

Por Ana Carolina Moreno, G1

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Prefeito Zequinha Lima inaugura escola Rodrigues e Silva no Ramal da Fundiária/Pelado, Ramal 2

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Realizando um sonho dos moradores da Fundiária/Pelado, Ramal 2, na BR-364, a prefeitura Municipal de Cruzeiro do Sul inaugurou nesta quarta-feira, 17, na localidade, a Escola de Ensino Fundamental Anexo Rodrigues e Silva. O investimento foi de R$ de 170 mil e a unidade de ensino vai para atender crianças do Ensino Fundamental I.

A escola foi construída de forma mista sendo o piso e banheiros de alvenaria, contendo ainda, uma sala de aula, uma cozinha e secretaria escolar. O poço artesiano feito no local vai atender à escola e aos moradores com água potável. A secretaria Municipal de Educação entregou kits escolares para os alunos.

Marcelo Muniz, o morador mais antigo da comunidade, destacou as dificuldades para as crianças da localidade estudarem antes desta inauguração. ” Nossas crianças precisavam caminhar mais de 8 quilômetros para irem a escola, era muito difícil. Hoje ver essa escola aqui é um momento muito importante em nossas vidas. Agradecemos ao prefeito Zequinha e toda sua equipe pela realização desse sonho”, disse Marcelo.

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O vice presidente da comunidade, Osmildo Pinto, disse que a escola vem para atender as crianças que estavam sem estudar devido às dificuldades de acesso à unidade de ensino mais próxima. “Hoje é um dia histórico, nossas crianças agora poderão estudar ao redor de casa, em uma escola linda. Estamos muito felizes e agradecidos ao prefeito pela pela escola que está nos entregando”, destacou.

“Esse é o jeito do prefeito Zequinha Lima fazer gestão, garantindo dignidade, cidadania e educação aos filhos dos produtores. Aqui as crianças não terão mais que andar quase 20 quilômetros para ir e vir da escola e nem ficar sem estudar devido às dificuldades”, relatou o secretário Municipal de Educação, Edvaldo Gomes.

O presidente da Câmara Municipal, vereador Franciney Melo e Zaldo Mototaxi, João Keleu estiveram na inauguração. ” Na zona rural e na cidade, o prefeito Zequinha Lima dá a mesma atenção para a educação. Estão de parabéns a gestão, os estudantes e a comunidade”, citou Franciney Melo.

O prefeito Zequinha Lima destacou os investimentos realizados na educação dos filhos dos trabalhadores rurais. ” É uma preocupação nossa levarmos educação onde nunca teve, independente do local onde as pessoas estejam por isso estamos inaugurando mais um investimento na área rural e da educação. Aqui na fundiária do Ramal 2 estamos entregando uma escola com qualidade, uma escola que vai proporcionar conforto aos filhos dos produtores rurais, uma escola com piso de alvenaria, com poço e todas as condições favoráveis para o ensino aprendizagem”, conclui o prefeito.

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