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Imigrantes caminham de Brasiléia a Rio Branco
“A fronteira continua aberta, eles continuam entrando, mas agora não têm mais onde ficar”, diz vereador de Epitaciolândia.
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“A fronteira continua aberta, eles continuam entrando, mas agora não têm mais onde ficar”, diz vereador de Epitaciolândia.
Gina Menezes, Da ContilNet Notícias
Vereador Carlos Portela (PPS), do município de Epitaciolândia/Foto: Alexandre Lima
Os vereadores de Epitaciolândia, Carlos Portela (PPS), e o presidente da Câmara, Raimundo (PR), em viagem rumo a Rio Branco registraram uma cena nada pitoresca: vários imigrantes, supostamente haitianos e senegaleses, fazendo o trecho Epitaciolândia-Brasiléia a pé.
As fotos, conseguidas com exclusividade pela ContilNet Notícias, mostram vários imigrantes portando imensas malas de viagem e perfazendo o trajeto a pé.
Segundo os parlamentares, alguns ainda tentavam a sorte pedindo carona, sem sucesso.
De acordo com os vereadores, desde que o abrigo foi fechado, em 22 de abril, quando os imigrantes foram transferidos para o abrigo provisório em Rio Branco e depois encaminhados a São Paulo, a situação dos haitianos e senegaleses que continuam chegando pela tríplice fronteira piorou.
“A fronteira continua aberta, eles continuam entrando, mas agora não têm mais onde ficar. Chegam, dormem pelas praças e, em seguida, partem para Rio Branco”, diz Portela.
Não há informações sobre se os imigrantes que tentavam fazer o percurso de mais de 200 km a pé já possuíam os documentos de entrada no país ou se pretendiam consegui-los em Rio Branco.
Mesmo depois do fechamento do abrigo de Brasiléia, que resultou no fato de mais de 1700 haitianos terem sido espalhados pelo Brasil, o que causou uma situação tensa entre os governos do Acre e São Paulo, estado onde se concentrou a maior parte dos imigrantes, o Acre continua sendo usado como rota ilegal de imigrantes do Haiti, Senegal, República Dominicana e Nigéria.
Hora depois da informação e fotos repassadas pelos vereadores de Epitaciolândia, a equipe da ContilNet Notícias foi informada, por uma fonte da Polícia Federal (PF), que não quer ser identificada, que os imigrantes que se dirigiam para Rio Branco a pé, foram conduzidos de volta a Epitaciolândia pela PF.
Outra informação dá conta de que foram presos taxistas que estavam conduzindo, ilegalmente, senegaleses com entrada irregular.
Os taxistas estariam cobrando cerca de 200 dólares pelo transporte dos imigrantes até a capital do Acre.
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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas
Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co
(MPF) – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.
Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.
Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.
Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.
Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.
As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.
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