Política
Governo investe em ações integradas para aumentar segurança
Batalhões realizam operação conjunta na BR-364, nos bairros de Sena e comunidades da zona rural
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Batalhões realizam operação conjunta na BR-364, nos bairros de Sena e comunidades da zona rural
Rayele Barbosa Da Agência De Notícias Do Acre
O governo do Acre tem buscado estratégias para intensificar as ações de segurança. As operações conjuntas da Polícia Militar de Rio Branco com os comandos do interior são mais uma das apostas que já apresentam bons resultados, tanto na zona urbana quanto na área rural. Exemplo disso é a redução significativa dos índices criminais em Sena Madureira, fruto da parceria entre o Pelotão Ambiental da capital e a polícia do município.
“O policiamento constante no bairro fez diminuir a violência e hoje tudo é mais tranquilo” Anacleudo Oliveira.
Para mudar o cenário em que se encontrava a segurança em Sena, o policiamento ostensivo foi reforçado. Com as melhorias na parte de estrutura e logística, atualmente o efetivo está composto por aproximadamente 100 policiais e dispõe de camionetes, trailers e barcos para operacionalizar. De acordo com o comerciante e morador do bairro da Pista há mais de 16 anos, Anacleudo Oliveira, “o policiamento constante no bairro fez diminuir a violência e hoje tudo é mais tranquilo”.
De acordo com informações do comandante do 8° Batalhão no município, major Emílio, “um dos pontos detectados pela polícia local é a migração da criminalidade da área urbana para a área rural e por isso, surge a necessidade de intensificar as operações também em comunidades mais distantes”.
Como parte das ações em parceria, as equipes visitaram nesta semana a Comunidade Serraria, depois de subir o Rio Iaco por 45 minutos de voadeira. Ao todo, cinco policiais do Batalhão Ambiental e sete do policiamento de Sena Madureira participaram da operação. “Eu acho é bom a polícia aqui, deixa a gente mais seguro graças a Deus”, diz um dos moradores, João de Souza, de 73 anos.
“Nosso trabalho além das causas ambientais também contempla as ações preventivas aos crimes comuns, visitas comunitárias e abordagens, com o objetivo principalmente de aproximar a comunidade da polícia para que ela nos ajude a identificar as áreas mais críticas”, explicou o comandante do Pelotão, major Negreiros.
Policiamento na estrada
As fiscalizações na BR-364 também estão sendo reforçadas. A implantação de duas barreiras fixas na estrada, coordenadas pelos dois batalhões, já tem resultados satisfatórios. Como, por exemplo, a autuação de 15 pessoas e a apreensão de mais de 20 quilos de entorpecentes em apenas dois meses. O objetivo da PM é difundir a ideia das parcerias em Porto Acre, Capixaba, Senador Guiomard, Acrelândia e Bujari.
“Eu acho é bom a polícia aqui, deixa a gente mais seguro graças a Deus” João de Souza
Uma novidade será a inserção de um sistema de dados que vai ajudar nas consultas de documentação dos veículos e habilitações durante as abordagens. “O apoio da comunidade por meio de denúncias via 190 aumenta o sucesso das operações e nós atendemos a todas que nos chegam”, comenta Negreiros.
Política
Edvaldo apresenta projeto de decreto legislativo para sustar atos que destituíram diretora e coordenadora de ensino da Escola Armando Nogueira: “oportunizar o direito de defesa”
O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) apresentou, nesta quarta-feira (17) um projeto de decreto legislativo que visa sustar as portarias que destituíram dos cargos de diretora, a servidora Ada Cristina Nunes, e a coordenadora de Ensino, Robenilde Mesquita de Abreu. Ambas trabalham na Escola Estadual de Ensino Médio Armando Nogueira. As portarias foram assinadas pelo secretário de Estado de Educação, Aberson Carvalho.
“Nós estamos diante de um novo ato numa escola que tem como símbolo o Armando Nogueira, perseguido pela ditatura, um acreano. Se afastou de forma arbitrária, apressada e ilegal, não apenas a diretora, mas também a coordenadora de Ensino porque expuseram uma prática conhecida de todas as escolas que é a entrega da merenda escolar de qualidade inferior. Quando se abre esse debate, a Secretaria de Educação ao invés de expor quem está cometendo o erro, pune para dizer para as demais escolas que é assim o riscado. Foi por isso que eu tomei essa iniciativa. Eu não vou pedir para nenhum deputado que apoie esse decreto. Só vou pedir a oportunidade para debater na Comissão de Constituição e Justiça esse decreto, na presença delas [professoras destituídas], para lhes contar o que elas me contaram”, disse Edvaldo Magalhães.
Ainda de acordo com o parlamentar, a Secretaria de Estado de Educação cometeu “um ato antidemocrático” e “ilegal”, além de “estar se omitindo de tomar providências e joga a responsabilidade para as unidades de ensino”.
“Esse decreto é para provocar a oportunidade do direito de defesa dessas duas profissionais da Educação. Amanhã é dia de paralisação da Educação, estarão em luta. Agora estão querendo transformar as professoras em ladra da merenda escolar. Não se discute que àquele servidor de apoio, que estão com três salários atrasados, eles vão e comem, aliás está proibido”.
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