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Denuncia-Estádio no interior do Acre vira ‘motel e boca de fumo’,

Praça esportiva da cidade de Mâncio Lima sofre com problemas estruturais.

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Praça esportiva da cidade de Mâncio Lima sofre com problemas estruturais. 

Vidros depredados mostram as más condições do local (Foto: Francisco Rocha)

Vidros depredados mostram as más condições do local (Foto: Francisco Rocha)

Polêmica entre desportistas e a administração pública do município de Mâncio Lima, no interior do Acre, localizado a cerca de 617 km de Rio Branco, capital do estado. A controvérsia é por conta do descaso que vem acontecendo com o estádio João Tota, Totão, que já foi palco de jogos do Campeonato Acreano de Futebol.

Hoje, o estádio já não oferece mais condições de segurança aos torcedores, nem aos atletas. Os portões de saída de emergência já não existem mais, foram todos arrancados. As janelas de vidros dos banheiros também já foram destruídas, assim como parte da grade de proteção ao gramado.

O estádio, que chegou a sediar inclusive jogo do Campeonato Brasileiro da Série C, ficou desativado para jogos oficiais após a construção da Arena do Juruá, em Cruzeiro do Sul, cidade distante cerca de 30 km de Mâncio Lima.

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Devido a pouca utilização do local, que tem capacidade para cerca de quatro mil torcedores, vândalos passaram usar a praça esportiva para outros fins. De acordo com o desportista Sebastião da Silva, de 42 anos, o local está servindo de ‘motel e boca de fumo’.  

Estádio de Mâncio Lima tem capacidade para 4 mil torcedores (Foto: Francisco Rocha)

Estádio de Mâncio Lima tem capacidade para 4 mil torcedores (Foto: Francisco Rocha)

– Como não há mais jogos oficiais aqui, o estádio ficou abandonado. Os vândalos destruíram os portões, arrancaram as grades de proteção e quebraram as janelas dos banheiros. A noite usam o estádio como motel e boca de fumo – diz o desportista.

Além dos problemas na estrutura física do Totão, a quadra coberta que faz parte do complexo esportivo Arena Japiim também está desativada para a prática esportiva.

Apesar da situação o prefeito do município, Cleidson Rocha (PMDB), afirmou que o estádio nunca esteve melhor do que agora. E diz que a população precisa colaborar com a prefeitura para preservar melhor o patrimônio publico.

De acordo com o gestor, o estádio não tem vigilante, o que facilita a ação dos vândalos. Quanto a grade de proteção ao gramado, ele explica que parte foi destruída por torcedores durante o jogo da final do campeonato municipal, que aconteceu no início de dezembro.

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– Sobre os portões arrancados, a prefeitura já está tomando providências para resolver o problema de invasões. Quanto a destruição causada pelos torcedores durante um jogo da final  campeonato municipal, também já está sendo resolvido com os representantes times envolvidos – informou.

Sobre a quadra coberta, o prefeito informou que o espaço nunca foi utilizado pelos desportistas por causa de problemas na construção ainda na administração anterior.

– Esse complexo esportivo sempre teve problema, inclusive na entrega. A quadra nunca foi usada porque não oferecia segurança aos atletas. Agora, a prefeitura  vai trocar o piso que é de madeira e colocar grama sintética para poder liberar aos desportistas – garantiu Cleidson Rocha.

Prefeito garantiu que o piso do ginásio será trocado breve em virtude das más condições do espaço (Foto: Francisco Rocha)

Prefeito garantiu que o piso do ginásio será trocado breve em virtude das más condições do espaço (Foto: Francisco Rocha)

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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas

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Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co

(MPF)  – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.

Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.

Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.

Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.

Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.

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As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.

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