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Itália deve importar madeira e móveis do Acre
Empresas italianas querem somente madeira certificada, garante representante europeu.
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Empresas italianas querem somente madeira certificada, garante representante europeu.
Possibilidades de exportação de madeira e móveis para a Itália, inovação e melhoria de processos foram os temas centrais da reunião entre empresários filiados aos sindicatos das indústrias de madeira e móveis do Estado do Acre (Sindusmad e Sindmóveis), no fim da tarde de quinta-feira, 7 de novembro, na FIEAC. Além de empresários dos segmentos, também estiveram presentes o diretor regional do SENAI, João César Dotto, e o consultor Giovanni Moretti, da Associazone Amazoniana Brasileira, que é, atualmente, o elo entre o Estado e o país europeu.
Moretti discorreu sobre empresas que demonstraram interesse em importar matéria-prima acriana e quais seriam as possibilidades das indústrias locais de atender a demanda. Além disso, falou da importância de uma nova participação na Feira de Milão, no próximo ano, e na Exposição Mundial, evento que tem duração de seis meses, em 2015, a fim de tornar o Acre mais conhecido naquele continente. “As empresas italianas querem comprar madeira de qualidade, madeira certificada. Elas sabem que isso tem um preço e estão dispostas a pagar por isso”, garantiu o consultor.
No entanto, é preciso que as indústrias locais superem alguns gargalos para romper as fronteiras entre ambos os países. De acordo com a presidente do Sindusmad, Adelaide de Fátima Oliveira, uma das maiores barreiras levantadas pelos empresários são as altas cargas tributárias, que encarecem demais a produção. Devido aos encargos, uma conta de energia pode ter seu valor triplicado, gerando sérios danos ao orçamento desses empreendimentos. Outro impasse é o fato de que, no Estado, a maioria das indústrias é de micro e pequeno porte, ao passo que a demanda italiana é inversamente proporcional.
“Todos aqui queremos vender matéria-prima para a Itália e precisamos encontrar meios de superar todos esses obstáculos. Mas só o fato de haver essa oportunidade de poder negociar já é uma boa notícia”, comemorou Fátima. Para César Dotto, tornar o Acre cada vez mais conhecido e com uma linha de produção sólida, com design diferenciado e à pronta-entrega, é um dos primeiros passos para começar a ganhar o mercado europeu. “Temos que estar preparados. Temos que ter produtos para mostrar e vender, efetivamente, nessas feiras”, concluiu.
Fonte: Federação das Indústrias do Estado do Acre
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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas
Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co
(MPF) – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.
Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.
Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.
Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.
Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.
As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.
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