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Não às drogas: Projeto do MPAC alerta jovens de Sena Madureira
Nesta sexta-feira (18), os melhores trabalhos foram conhecidos e premiados durante o encerramento do concurso. Milhares de crianças
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Nesta sexta-feira (18), os melhores trabalhos foram conhecidos e premiados durante o encerramento do concurso. Milhares de crianças
Kelly Souza, do MP/Acre
“Você não usa a droga. A droga é que usa você”. É assim que a estudante Ianca Costa define as conseqüências do uso de entorpecente. Para transmitir esse alerta, ela e os colegas de turma produziram uma peça teatral, retratando o mundo das drogas, a realidade de quem depende delas, e como é difícil se livrar da dependência química. “O melhor mesmo é nunca usar, sequer uma vez”, aconselha.
Incentivados pela Promotoria de Sena Madureira, nas últimas semanas alunos de escolas públicas e integrantes de entidades de interesse social estiveram empenhados em produzir trabalhos educativos sobre o tema. O II Concurso Cultural de Combate às Drogas-Ações pela Vida recebeu, além de apresentações teatrais, poemas, crônicas, histórias em quadrinhos, cartazes, músicas e coreografias. Este ano, o projeto contou com a participação de estudantes da zona rural.
A competição foi apenas uma estratégia para estimular crianças e adolescentes a pesquisar e debater a respeito da problemática. “Se a gente conseguir, com esse trabalho, salvar a vida de uma criança, apenas uma, já será uma vitória muito grande. As drogas estão acabando com os nossos jovens e suas famílias”, declarou a promotora de Justiça Patrícia Paula dos Santos, que idealizou o projeto.
Nesta sexta-feira (18), os melhores trabalhos foram conhecidos e premiados durante o encerramento do concurso. Milhares de crianças e adolescentes, acompanhados de professores e familiares, lotaram a quadra da escola Messias Rodrigues, localizada numa das regiões mais violentas da cidade. “Esse projeto não é para o Ministério Público; é para as famílias, os jovens de Sena Madureira”, afirmou a promotora Vanessa de Macedo Muniz, que também atua na Comarca de Sena.
O evento teve participação de artistas locais, que transformaram a solenidade numa grande festa, e ao final, dividiram o palco com os alunos vencedores. Com cartazes, faixas e até torcida organizada, os estudantes demonstraram que estão preparados para dizer não às drogas. “Nós precisamos ter foco para nunca usar droga. E quem já usou e quer sair disso, também tem que ter foco”, afirma Kássia da Silva, de 14 anos.
Para executar o projeto, o Ministério Público contou com diversas parcerias. De acordo com prefeito Mano Rufino, isso demonstra que a sociedade abraçou a causa. “Esse concurso não é do Ministério Público; é do município, da população, que compreendeu a importância dessa ação”, disse.
A causa é nobre, ressalta Patrícia Rêgo
A procuradora-geral de Justiça Patrícia de Amorim Rêgo esteve, juntamente com outros membros da instituição, na entrega dos prêmios. Em sua fala, destacou que o Ministério Público atual ‘tem que sair do gabinete’ para ouvir a sociedade, e que esse é um dos méritos do projeto.
“Não existe causa mais nobre do que o combate às drogas, que destroem, de forma avassaladora, a nossa sociedade, aumentando os índices de violência. É necessário despertar as crianças desse município”, acrescentou.
Sena Madureira é considerada uma das cidades mais violentas do estado, e que registra, em 2013, o segundo maior número de assassinatos, ficando atrás apenas da capital. Uma parcela desses crimes tem o tráfico como fator determinante.
Ascom/MPAC
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1º ciclo unificado de auditorias na pecuária da Amazônia: divulgados os resumos públicos por empresas
Foto ilustrativa por rawpixel.com, em domínio público, via nappy.co
(MPF) – O Ministério Público Federal divulgou os resumos públicos de resultados de cada empresa participante do primeiro ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da pecuária na Amazônia Legal.
Os resumos apresentam dados mais detalhados do que os divulgados no evento realizado em outubro de 2023 para anunciar os resultados. O ciclo marcou a primeira vez em que auditorias nessa cadeia econômica foram realizadas a partir de critérios idênticos para toda a Amazônia.
Foram divulgados resumos referentes a empresas que passaram por auditorias contratadas e, também, os resumos de resultados relativos a empresas que foram submetidas às chamadas auditorias automáticas. Confira aqui os resumos.
Dois tipos de auditorias – As auditorias contratadas são feitas por empresas independentes, cujas contratações estão previstas em acordos que vêm sendo assinados desde 2009 entre MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização.
Já as auditagens automáticas são realizadas a partir de dados de Guias de Trânsito Animal (GTAs) e de Cadastros Ambientais Rurais (CARs) dos fornecedores de empresas que não assinaram acordos com o MPF ou não contrataram auditorias próprias para avaliar suas compras.
As checagens verificam se há controle da origem da matéria-prima, para que a legislação seja respeitada. O cumprimento da legislação evita, por exemplo, que sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal, trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas.
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