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Bolívia Pede Para Interpol Emitir Alerta De Prisão De Senador

Segundo Ramirez, a Justiça da Bolívia já emitiu três ordens de prisão de Pinto Molina por delitos contra a Constituição do país

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Segundo Ramirez, a Justiça da Bolívia já emitiu três ordens de prisão de Pinto Molina por delitos contra a Constituição do país
 Roger Pinto Molina

Roger Pinto Molina

O Ministério Público da Bolívia pediu para a Interpol emitir um alerta vermelho para a prisão do Roger Pinto Molina , senador da oposição a Evo Morales que está no Brasil desde sábado. Segundo o procurador-geral interino da Bolívia, Roberto Ramirez, o código deverá ser enviado para que o senador seja apreendido para responder aos processos por corrupção que correm na Justiça boliviana.

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Segundo Ramirez, a Justiça da Bolívia já emitiu três ordens de prisão de Pinto Molina por delitos contra a Constituição do país, descumprimento de deveres, contratos lesivos ao Estado e por conduta antieconômica.

Após 15 meses abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz, o senador Pinto Molina deixou o país em carros diplomáticos brasileiros e chegou ao Brasil. Molina, que liderou a oposição ao governo de Evo Morales, pediu asilo político ao Brasil alegando perseguição política. Na época, o Brasil lhe condedeu asilo diplomático. O salvo-conduto era negado pelas autoridades bolivianas, que alegavam que o parlamentar responde a processos judiciais no país.

A vinda dele ao Brasil foi organizada pelo encarregado de negócios do Brasil na Bolívia, Eduardo Saboia , sem o conhecimento do governo brasileiro.

Crítica à Bolívia

O subprocurador Rodrigo Janot considerou nesta quarta-feira que o governo boliviano deveria ter dado o salvo-conduto a Pinto Molina. “O Estado boliviano, para permitir a consequência lógica, que é o asilo territorial, deveria ter concedido sim o salvo-conduto”, defendeu durante sabatina no Senado Janot, indicado pela presidente Dilma Rousseff para assumir o cargo de procurador-geral da República.

O subprocurador também foi questionado pelos senadores sobre qual entendimento tinha de uma possível extradição de Molina. “A extradição não ultrapassa o asilo político. O asilo político pressupõe uma perseguição política na origem. No direito internacional prevalece o ‘non-refoulement’, ou seja, você não devolve a pessoa à origem naquele status em que ela se encontra”, respondeu.

“Não vejo a possibilidade de uma concessão de extradição enquanto perdurar o asilo. Agora, o asilo também não é uma decisão permanente. É uma decisão de governo, é uma decisão política que pode ser revista”, acrescentou.

A fuga do boliviano custou o cargo do ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, que foi substituído pelo embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado . 

Agência Brasil E Agência Estado 

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Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi reconhecida pela revista americana “Time” como uma das 100 pessoas mais influentes de 2024

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Ministra brasileira é elogiada por sua atuação na reconstrução da capacidade do Brasil de combater o desmatamento ilegal na Amazônia, além de sua defesa pela energia renovável – Sérgio Lima/Poder 360

(Jovem Pan) – A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi reconhecida pela revista americana “Time” como uma das 100 pessoas mais influentes de 2024. O texto sobre Marina foi escrito por Christiana Figueres, ex-secretária executiva de mudanças climáticas da ONU, destacando a coragem e resistência da ministra brasileira.

Marina é elogiada por sua atuação na reconstrução da capacidade do Brasil de combater o desmatamento ilegal na Amazônia, além de sua defesa pela energia renovável. A lista da revista é dividida por categorias, e Marina Silva figura entre os líderes mais influentes, não sendo a primeira vez que ela é reconhecida pela publicação.

Em novembro do ano anterior, Marina já havia sido incluída na lista da ‘Time’ como uma das 100 maiores lideranças climáticas de 2023. Além disso, o jornal britânico “Financial Times” a indicou como uma das “Mulheres do Ano”. A atuação da ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Brasil tem sido destacada internacionalmente, ressaltando sua importância na luta pela proteção da natureza e na promoção de políticas sustentáveis. Javier Milei, presidente da Argentina, também foi mencionado na lista da ‘Time’, na mesma categoria que Marina Silva. O texto sobre Milei destaca que, apesar de ser cedo para avaliar o sucesso de suas medidas, sua presença no cargo representa uma mudança irreversível para a Argentina.

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