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Caixão ‘misterioso’ é aberto no Reino Unido e contém outro caixão

Corpo foi enterrado no século 14, perto de onde depois ficou rei Ricardo III.
Cientistas acreditam que morto teria sido um frade franciscano ou cavaleiro.

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Corpo foi enterrado no século 14, perto de onde depois ficou rei Ricardo III.
Cientistas acreditam que morto teria sido um frade franciscano ou cavaleiro.

Um caixão de chumbo dentro de outro maior, de pedra, foi o que os arqueólogos da Universidade de Leicester, no Reino Unido, encontraram ao abrir a tampa de metal da sepultura do século 14 localizada perto do corpo do rei Ricardo III, morto no século 15 e exumado de um estacionamento da cidade em setembro de 2012.

A tampa de chumbo do caixão maior – que tem 2,12 metros de comprimento, por 30 cm de altura, por 60 cm de largura na altura da cabeça e 30 cm de largura na altura dos pés – precisou de oito pessoas para ser retirada. Ela revelou por dentro um caixão quase intacto, exceto por um buraco em uma das extremidades, por meio da qual é possível ver os pés de alguém.

Esse alguém, segundo os cientistas, poderia ser um dos chefes da Ordem Franciscana na Inglaterra (o religioso Peter Swynsfeld, que morreu em 1272, ou o frade William de Nottingham, que morreu em 1330), ou ainda um cavaleiro medieval chamado Mutton, que foi prefeito de Leicester e seria, na verdade, Sir William de Moton de Peckleton, que morreu entre 1356 e 1362.

Ainda de acordo com os estudiosos, que estão nesse novo trabalho há um mês, o sepultamento provavelmente foi de uma pessoa de grande status. Nenhuma inscrição foi vista na tampa do caixão, mas há uma cruz soldada no metal.

“Ninguém da equipe já tinha escavado um caixão de pedra intacto antes, muito menos um caixão de chumbo e, para mim, foi tão emocionante como encontrar Ricardo III”, disse no blog da universidade o arqueólogo e diretor do trabalho de campo Mathew Morris.

Séculos antes de o lugar abrigar um estacionamento, funcionava no local o mosteiro de Greyfriars. Agora – com as atuais escavações e a descoberta de um pedaço de piso bem preservado, restos de cerâmica, metais, vidros e corpos humanos, que serão limpos, catalogados e analisados –, os arqueólogos têm uma ideia melhor sobre a disposição do antigo edifício (que seria uma igreja, capela ou um prédio ligado ao mosteiro) e de que forma o túmulo de Ricardo III se encaixava dentro do coro. Apesar disso, eles ainda não acharam evidências da nave principal, que parece ter sido completamente destruída.

O caixão de pedra calcária – considerado incomum, por ser o único de pedra encontrado totalmente intacto – foi desencavado na mesma época que o esqueleto de Ricardo III. Mas, como estudar o monarca era prioridade, o objeto não pôde ser avaliado antes.

Visão longitudinal do caixão menor, de onde é possível ver os pés do morto (Foto: Universidade de Leicester)

Visão longitudinal do caixão menor, de onde é possível ver os pés do morto (Foto: Universidade de Leicester)

Oito pessoas ajudaram a remover a tampa de chumbo do caixão maior (Foto: Universidade de Leicester)

Oito pessoas ajudaram a remover a tampa de chumbo do caixão maior (Foto: Universidade de Leicester)

Visão geral do sítio arqueológico, localizado no subsolo de estacionamento (Foto: Universidade de Leicester)

Visão geral do sítio arqueológico, localizado no subsolo de estacionamento (Foto: Universidade de Leicester)

Do G1, em São Paulo

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Ucrânia: Republicanos se dividem sobre ajuda a Kiev e podem ser parte de mudança no conflito, diz CNN

Diversos membros de alto escalão do partido já anunciaram sua intenção de “estudar cuidadosamente” os gastos dos EUA na Ucrânia

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Diversos membros de alto escalão do partido já anunciaram sua intenção de “estudar cuidadosamente” os gastos dos EUA na Ucrânia – Foto: Reuters / Tom Brenner

Sputnik – Membros do Partido Republicano, dos Estados Unidos, correm o risco de entrar em desacordo sobre a ajuda militar do país à Ucrânia, caso a sigla passe a ter maioria no Congresso após as eleições de meio de mandato, em novembro, informa a CNN, citando congressistas.

Como lembra o canal de TV estadunidense, diversos membros de alto escalão do partido já anunciaram sua intenção de “estudar cuidadosamente” os gastos dos EUA na Ucrânia na hipótese de uma vitória republicana nas eleições.Além disso, o líder da minoria republicana na Câmara dos Deputados dos EUA, Kevin McCarthy, já afirmou que, neste cenário, Washington continuará prestando assistência militar a Kiev, mas não haverá mais “cheque em branco”.

McCarthy também disse que cortar gastos em geral será a prioridade, se os republicanos conquistarem o controle da Câmara. A mídia aponta que ele tem chances de se tornar o presidente da Casa em janeiro, a depender das eleições.Ao mesmo tempo, a CNN recorda que, por outro lado, o líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, apoiou publicamente a preservação dos volumes de ajuda militar concedidos a Kiev até o momento.A publicação avalia que a divisão no partido pode se tornar “um ponto de discórdia” e “ser parte de uma mudança maior” no conflito ucraniano.

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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirma que os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) estão “brincando com fogo” ao fornecer armas à Ucrânia. Conforme anunciou o ministro russo da pasta, Sergei Lavrov, qualquer carga que contenha armas à Ucrânia se tornará alvo legítimo para Moscou.

Em outra ocasião, o porta-voz presidencial, Dmitry Peskov, ressaltou que a política de envio de armas à Ucrânia não contribui para o sucesso das negociações russo-ucranianas.

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